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Imbróglio entre Lúcia Vânia e PSB parece ter chegado ao fim e Elias Vaz é mantido na presidência regional

Essa já é a terceira decisão da Justiça sobre a permanência ou não da ex-senadora à frente da presidência regional em Goiás

O imbróglio entre a ex-senadora Lúcia Vânia e o Partido Socialista Brasileiro (PSB) parece ter chegado ao fim nesta sexta-feira (17). Uma decisão interlocutória do juiz Luis Carlos de Miranda, de Brasília, derrubou a liminar anterior, dada por ele mesmo, que reconduzia a ex-senadora Lúcia Vânia à presidência regional do partido em Goiás. Agora, o deputado federal Elias Vaz retorna ao cargo.

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“Ademais, diante da ratificação pelo Diretório Nacional, cabe ao Poder Judiciário evitar se iminscuir em decisões internas dos partidos políticos, a não ser quando for evidente a existência de irregularidades, fraudes ou ilicitudes por aqueles que exercem a direção do partido”, diz parte do documento assinado pelo juiz.

Elias Vaz já havia tomado posse no cargo na semana ada. Contudo, na quarta-feira (15), uma liminar deixou a situação incerta. Durante a posse, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, chegou a afirmar que Lúcia Vânia era “página virada”. Agora, ele reafirmou isso, em entrevista ao Mais Goiás.

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“A mim não causa qualquer surpresa. Essas pessoas que querem resolver problemas políticos fazendo gincana jurídica, nunca perdi uma para elas. Essa questão da senhora Lúcia Vânia é uma página virada, assim como eu disse quando estive em Goiânia”, declarou Carlos.

Elias Vaz explicou ao Mais Goiás que a ex-senadora havia desistido da primeira ação e entrou com outra. Lúcia teria afirmado que não foi notificada para se defender junto ao partido. Além disso, ela disse que a decisão do presidente de afastá-la do cargo não teria apoio do diretório nacional. Contudo, o PSB teria apresentado ata comprovando que foi uma decisão unânime.

“Movimentos que são feitos baseados em mentiras têm perna curta. É óbvio que isso ia cair. Todas as lideranças do partido são unânimes em entender que eu deveria estar presidente. Acho que a Lúcia tem que saber reconhecer isso”, afirmou Elias.

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Na última semana, o senador Jorge Kajuru declarou à imprensa sobre a ex-correlegionária: “graças a Deus o partido está livre dela”.

Entenda

Três motivos levaram ao pedido de afastamento de Lúcia Vânia da presidência do PSB em Goiás: infidelidade partidária, dívidas e o fraco desempenho do PSB nas eleições para deputado federal em 2018.

A ex-senadora teria feito declarações públicas de abandono da legenda e de que iria se filiar ao Partido Cidadania. Além de ter convocado reunião para conclamar lideranças do PSB para também migrar de legenda. Por isso é acusada de infidelidade partidária.

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O partido aponta uma dívida de R$700 mil do diretório estadual enquanto estava sob a presidência de Lúcia Vânia. Os valores seriam referentes a aluguel, salários de colaboradores e encargos trabalhistas. A legenda afirma que, entre janeiro de 2018 e março de 2019, o diretório goiano recebeu do PSB nacional mais de R$1,7 milhão. Mas teria deixado de justificar os gastos. As informações estão presentes em uma liminar, expedida pelo presidente em 11 de abril.

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