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RISCO DE NOVO FECHAMENTO

Associação tenta manter abertura da 44 pelos próximos 14 dias

Obedecendo decreto municipal do último dia 19 de junho, lojistas retomaram atividades na região nesta terça-feira (30)

Diante do cenário de incertezas e em meio ao decreto estadual que recomenda a quarentena intermitente em Goiás, a Associação Empresarial da Região 44 (AER44) tenta manter a abertura de lojas do local pelos próximos 14 dias. Sem nova determinação da Prefeitura de Goiânia e obedecendo programação estabelecida no dia 19 de junho, os estabelecimentos da região reabriram na manhã desta terça-feira (30), após mais de três meses de portas fechadas.

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Também na manhã desta terça, o governador Ronaldo Caiado (DEM) assinou decreto que propõe o fechamento de comércio e atividades não essenciais à vida a cada 14 dias. O documento, no entanto, é uma recomendação aos municípios, que têm autonomia garantida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de acatar ou não a quarentena proposta.

O prefeito Iris Rezende já afirmou que concorda com o isolamento. Apesar disso, a Prefeitura ainda não publicou nenhum decreto restringindo as atividades. Por este motivo, o comércio na 44 foi reaberto, mas a Associação já tenta se resguardar e garantir a permanência do comércio na região.

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Em nota, a AER44 informou que as lojas voltaram ao funcionamento atendendo a várias normas sanitárias e de segurança em saúde. Segundo o texto, empreendedores e lojistas se organizaram ao longo da última semana para atender a todas a medidas impostas no decreto municipal, o que gerou grandes gastos.

“Os confeccionistas que têm loja no polo também reconvocaram colaboradores e investiram na compra de insumos e mercadorias para a retomada das atividades, outro gasto elevado para a volta das atividades”, diz trecho.

A AER44 informou, ainda, que desde a noite de segunda-feira (29), contando com a interlocução do presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Romário Policarpo, está negociando com o prefeito Iris Rezende a estratégia de manter a Região da 44 aberta pelos próximos 14 dias, “podendo ser fechada caso uma nova análise das autoridades de saúde indica tal necessidade”.

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Divergência de opiniões

Enquanto o lojista Osvaldo Fernandes comemora a reabertura do comércio da região, Jilberto Alves de Melo teme a retomada. O primeiro abriu a loja na manhã desta terça (30) e espera que o estabelecimento continue assim. “Ficamos muito tempo sem abrir. Entendemos o momento e o risco do vírus, mas precisamos comer, pagar as contas, sobreviver”, disse.

A expectativa de Osvaldo é boa com relação às vendas. “A gente espera que consiga recuperar ao menos um pouco do que já perdemos. Vamos obedecer às normas e garantir essa volta de forma segura”.

Por outro lado, Jilberto é contra a volta do funcionamento e afirma que, mesmo com a liberação da Prefeitura, não vai reabrir a loja que possui na região há cerca de 11 anos. “As pessoas precisam ter consciência e entender que não é hora. Também estou ando dificuldade, mas não tem leito, não tem insumos. E se formos contaminados e não tiver tratamento adequado?”, questiona.

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O lojista ainda criticou o descaso com que algumas pessoas tratam a covid-19. “Não é uma gripezinha. Isso é um caos. Muitos empresários defendem a reabertura, mas colocam o povão para ir trabalhar e só ficam recebendo o lucro. Assim é fácil. Não sou louco de reabrir agora. Enquanto eu puder ficarei em casa”.

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