COMUNICADO

Paralisação afeta atendimentos no Hospital das Clínicas da UFG

Aproximadamente 70% dos técnicos-istrativos do HC trabalham em plantão para que 30% dos servidores participem das atividades, o que inclui uma viagem a Brasília para reunião

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/EBSERH), em Goiânia, funciona com restrições nesta quinta (22) e sexta-feira (23). A situação ocorre em decorrência de uma paralisação de 48 horas dos colaboradores da UFG.

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Conforme comunicado, o atendimento em todas as unidades de internação poderá ser afetado, uma vez que o hospital opera com capacidade reduzida durante esse período. A direção do HC pediu compreensão da população e garantiu que trabalha para manter a qualidade do atendimento, mesmo diante das limitações temporárias.

A paralisação é uma mobilização dos trabalhadores da universidade, o que impacta diretamente os serviços prestados dentro do hospital, que é vinculado à instituição. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-istrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo), aproximadamente 70% dos técnicos-istrativos do HC trabalham em plantão para que 30% dos servidores participem das atividades de paralisação, incluindo uma caravana a Brasília para reunião da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) com o governo Federal nesses dias.

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“Em Brasília vamos discutir a implementação das pautas acordadas que ainda faltam ser efetivadas, como: reposicionamento dos aposentados, revisão dos adicionais, reconhecimento de pós-graduação no exterior, democracia interna das IFES; 30 horas semanais, escala 12×60; carga horária das profissões regulamentadas, etc.”, detalha João Pires, diretor de comunicação do Sint-Ifesgo.

Sobre a paralisação, o sindicato esclarece que a ação ocorre após o governo federal descumprir um acordo firmado com a categoria (sobretudo, a reestruturação do plano de carreira dos cargos técnico-istrativos em educação). Ainda segundo a entidade, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir a Reforma istrativa, com um prazo de apenas 45 dias para apresentar propostas. Ou seja, sem debate profundo com os envolvidos.

“Enquanto os servidores públicos cobram diálogo e transparência, essa nova proposta surge como uma tentativa de acelerar mudanças profundas, sem o devido debate com a população”, diz o sindicato que alerta para o risco de:

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  • Enfraquecimento do serviço público;
  • Risco de precarização do trabalho de servidores
  • Redução de direitos históricos;
  • Impacto direto na saúde, educação e segurança.

O Mais Goiás procurou a assessoria do Hospital das Clínicas, que enviou a seguinte nota:

“O Hospital das Clínicas da UFG, vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) informa que os atendimentos de urgência e emergência permanecem inalterados e, até o momento, nenhum procedimento eletivo foi suspenso. O HC-UFG informa ainda que todos os esforços estão sendo feitos para garantir a continuidade dos serviços assistenciais com a força de trabalho dos empregados públicos da Ebserh.”

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