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CRIME

Secretário confirma que policial foi morto por facção, e promete resposta

Antes de ser executado, vítima revelou a oficial da PM que filho sofria ameaça após ter expulso da região que morava integrantes de facção de uma casa

A morte do policial Dennyo Edno Gonçalves dos Santos, de 45 anos, é apurada por uma equipe de agentes e delegados da Delegacia de Investigação em Homicídios de Goiânia (DIH), mas o Secretário de Segurança Pública de Goiás confirma que a morte do soldado tem relação com disputa por território de tráfico entre o Comando Vermelho — do Rio de Janeiro, e Primeiro Comando da Capital — de origem paulista. Dennyo foi morto a tiros na noite da terça-feira, 19, na Rua 10 do Conjunto Riviera, em Goiânia.

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Fontes do Mais Goiás adiantaram que horas antes de ser morto, o próprio ‘Denão’, como era conhecido o soldado no meio policial, conversou com um tenente coronel. O oficial revelou a colegas da corporação que o soldado teria ido até integrantes do Comando para negociar e amenizar ameaças de morte sofridas pelo próprio filho, de 22 anos.

O filho do policial, segundo informou um tenente coronel da Polícia Militar, teria expulso integrantes do Comando Vermelho de uma residência na Região Leste de Goiânia, onde Denão morava. A facção teria invadido essa residência com intuito de matar um jovem, integrante do Primeiro Comando da Capital que mora com a mãe e se filiou recentemente à facção paulista.

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Ainda conforme as fontes policiais, assim que os líderes em Goiás da fação originada no Rio de Janeiro tomaram conhecimento do que foi considerado por eles uma afronta, determinaram a execução do rapaz. Após a ameaça de morte, o filho do policial teria revelado ao pai o que se ava, e foi nesse momento, ainda segundo o oficial, que Denão buscou revelar ao tenente coronel o que havia feito. “Ele disse que buscou os integrantes do Comando Vermelho para negociar, e demovê-los da ideia de matarem o filho, mas recebeu retorno negativo da facção”, disse um oficial.

Menos de seis horas após, próximo da própria casa, Denão foi executado a tiros de revólver e pistola equipada com kit rajada — que transforma a arma em uma mini metralhadora.

Policial Dennyo Edno Gonçalves dos Santos. Ele tinha 45 anos. Secretário promete resposta (Foto: Arquivo Pessoal)
Policial Dennyo Edno Gonçalves dos Santos. Ele tinha 45 anos. Secretário promete resposta (Foto: Arquivo Pessoal)

RESPOSTA
O secretário de Segurança Pública Irapuan Costa Júnior informou que já determinou uma resposta rápida para o crime. “Apuramos que o caso tem envolvimento com disputa pelo tráfico, mas inicialmente não por parte dele, seria de um filho, ao que tudo indica”, confirma. O secretário ainda salientou que em Goiás, os casos de mortes de policiais têm pouco registro.

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Considerado linha dura, o secretário informou que no Estado, as ações de facções criminosas como Comando Vermelho e PCC são todas monitoradas pelos operadores de segurança. “Acompanhamos os os deles, e procuramos nos antecipa às ações deles. Quando não conseguimos nos antecipar, damos a resposta expressiva que a polícia deve dar e a Justiça exige.”

 

VELÓRIO
O velório do policial aconteceu em uma sala de velórios da Avenida Independência, no Setor dos Funcionários. No final da tarde, com presença de colegas de farda, parentes e amigos, o policial foi sepultado. Dennyo era lotado no Comando de Apoio Logístico e Tecnológico (CAL) da Polícia Militar, e exercia cargo istrativo.

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