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DECISÃO

TCU manda integrantes da Lava Jato devolverem dinheiro usado em força-tarefa

Com a ação os procuradores podem se tornar inelegíveis

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que procuradores da Operação Lava Jato devolvam gastos considerados irregulares com diárias e agens. Segundo a Corte, o modelo de força-tarefa, em que havia o pagamento de diárias pela permanência dos profissionais em Curitiba, gerou dano aos cofres públicos. Com a ação os procuradores podem se tornar inelegíveis. As informações são do O Globo.

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O pedido do subprocurador-geral do Tribunal de Contas da União junto ao Ministério Público, Lucas Furtado, tem como base um levantamento da revista “Veja”.

De acordo com a reportagem, ele questionou o pagamento de R$ 5,7 milhões em diárias e agens em 7 anos de operação. Desta soma, R$ 3 milhões foram pagos para apenas cinco procuradores, como se estivessem temporariamente em Curitiba.

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Quem são os alvos do TCU?

São alvos os procuradores Antonio Carlos Welter, Carlos Fernando dos Santos Lima, Diogo Castor de Mattos, Januário Paludo e Orlando Martello Junior.

O ex-procurador Geral da República Rodrigo Janot e Deltan Dallagnol, coordenador da força tarefa, podem ser condenados a reembolsar os gastos solidariamente, já que são os responsáveis pelo modelo da operação.

O valor ainda será apurado pela área técnica do TCU com base na diferença dos valores que seriam gastos caso esses profissionais tivessem sido deslocados para Curitiba durante o trabalho da Operação Lava-Jato, sem que tivessem direito a diárias e agens, como ocorreu.

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Membros da força-tarefa podem se tornar inelegíveis pela Justiça

Segundo O Globo, os procuradores podem apresentar ainda uma defesa dos gastos, mas caso as despesas sejam reprovadas pelo TCU, podem ser considerados inelegíveis pela Justiça Eleitoral pelos próximos oito anos.

Conforme a Lei da Ficha Limpa, que determina que “os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável” sejam tornados inelegíveis por oito anos a partir da data da decisão.

Tanto Dallagnol quanto Janot estudam uma candidatura nas próximas eleições.

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