Bebê é usado como escudo por suspeito durante perseguição policial em Anápolis
Com a criança nos braços, homem apontava uma suposta arma contra os policiais
Um bebê foi usado como escudo humano por um suspeito durante uma perseguição policial que terminou com duas prisões por tráfico de drogas e outros crimes na noite de quinta-feira (17), em Anápolis. O homem de 33 anos apontou uma suposta arma para os policiais, enquanto segurava a criança em uma tentativa de impedir a abordagem.
A ocorrência começou no bairro Adriana Parque, após uma equipe da Polícia Militar de Goiás (PMGO) identificar um veículo em atitude suspeita. O motorista desobedeceu à ordem de parada e fugiu em alta velocidade por ruas da região até perder o controle do veículo e bater contra um poste.
Com o impacto, os dois ocupantes tentaram fugir a pé. Um deles correu por uma área de mata, descartando papelotes com drogas durante a fuga. O outro, com o bebê nos braços, ameaçava os militares com o que parecia ser uma arma de fogo, dificultando a ação da equipe.
Acreditando que o bebê pudesse estar em perigo, a PM iniciou uma negociação. Momentos depois, o homem se rendeu. Assim que entregou a arma, os policiais constataram que era de brinquedo. A criança, que não teve a idade divulgada, foi resgatada. Embora muito assustada, não sofreu ferimentos e foi entregue a um responsável.
O segundo suspeito, um homem de 34 anos, foi localizado durante buscas no matagal. Segundo a PM, ele portava entorpecentes e já tinha agens por tráfico, além de estar descumprindo medida cautelar judicial — circulando fora do horário permitido.
Ainda durante a abordagem, o homem confessou que seguia traficando e levou os militares até sua residência. Com autorização da mãe dele, a equipe encontrou mais drogas escondidas no quarto.
Os dois homens foram encaminhados à Central de Flagrantes e autuados por tráfico de drogas e outros crimes relacionados à tentativa de fuga e ao uso da criança como escudo. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás.
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados e suas defesas não foram localizadas. O espaço segue aberto para manifestações.