Homem é preso por vender remédios para emagrecer em condomínio de luxo de Goiânia
Suspeito usava as redes sociais para divulgar e vender os remédios sem ter autorização e estrutura adequada para a comercialização

Um homem foi preso em flagrante nesta terça-feira (29), em um condomínio de luxo de Goiânia, após uma denúncia anônima sobre a venda clandestina de remédios para emagrecimento. A Operação Caixa de Pandora foi realizada pela Polícia Civil e teve como objetivo desmantelar esquemas ilegais relacionados à comercialização de medicamentos sem autorização dos órgãos competentes.
Segundo a polícia, o suspeito usava as redes sociais para divulgar e vender os produtos, mas ele não tinham autorização para a comercialização e o local não estava em conformidade com as normas legais e sanitárias. Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão em três imóveis vinculados ao investigado, os agentes encontraram uma canetas com o medicamento, além de diversos aparelhos eletrônicos, possivelmente usados para facilitar as vendas online.

As investigações começaram após uma denúncia anônima que levantou suspeitas sobre o comércio irregular. Ao todo, foram cumpridos mandados em dois imóveis residenciais e um em uma loja de equipamentos eletrônicos.
O suspeito foi preso e levado à delegacia, onde permanece à disposição da Justiça. As investigações continuam para apurar a origem dos remédios e identificar outros possíveis envolvidos no esquema.
Venda ilegal de remédios para emagrecer
Essa é a segunda prisão por venda ilegal de remédios para emagrecer na capital. No dia 22 de abril, a Polícia Militar prendeu um homem no Setor Pedro Ludovico por aplicar golpes em várias cidades do Brasil. Ele se ava por médico e utilizava documentos falsos para enganar as vítimas, incluindo um diploma falso de Medicina do Paraguai e documentos do SAMU pertencentes a um médico já falecido.
O falso médico promovia a venda de canetas de emagrecimento a preços muito inferiores aos do mercado, mas nunca entregando a mercadoria. Ele foi autuado por estelionato, falsidade ideológica e uso de documentos falsificados.