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FRAUDES BANCÁRIAS

Operação mira esquema com “laranjas” que desviou R$ 206 milhões de contas bancárias em GO e no DF

Número de pessoas físicas participando desses esquemas por meio do aluguel de contas para o recebimento de valores ilícitos tem crescido de forma expressiva

Se somadas as penas podem chegar a 20 anos de prisão (Foto: Divulgação)

Uma operação conjunta da Polícia Federal com a Polícia Civil do Distrito Federal mira esquema criminoso voltado à prática de fraudes bancárias eletrônicas. Ao todo, sete mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Goiás e no DF. A ação começou após um desvio de R$ 206 milhões de uma instituição bancária. Desse total, R$ 1,1 milhão foi transferido para contas de “laranjas” para dificultar as investigações.

A ação, denominada “Não Seja um Laranja”, faz parte da Força-Tarefa Tentáculos, que tem como um dos principais pilares a cooperação com instituições bancárias e financeiras no combate às fraudes bancárias eletrônicas. Durante a operação, dois envolvidos confessaram a criação de contas bancárias para o recebimento do dinheiro.

Ainda de acordo com as investigações, o número de pessoas físicas participando desses esquemas por meio do aluguel de contas para o recebimento de valores ilícitos tem crescido de forma expressiva.

Penas podem chegar a 20 anos de prisão

Entre os crimes apurados na operação estão associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Se somadas, as penas podem chegar aos 20 anos de prisão.

A Polícia Federal alerta que emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, que tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.