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FALSIDADE IDEOLÓGICA

Suspeito finge ser médico e agente da ONU para oferecer cursos falsificados em Goiás

Cohen dizia representar escritórios em Washington e Nova Iorque, nos EUA

A imagem mostra diversos documentos falsificados
Durante as buscas foram encontrados insígnias da ONU, crachás e documentos de órgãos públicos e entidades (Divulgação PCGO)

Roberto Cohen, de 56 anos, também conhecido como Zigmund Cohen, foi preso em flagrante na segunda-feira (28/4), em Caldas Novas, suspeito de falsidade ideológica e outras fraudes. Ele teria falsificado documentos e símbolos públicos para se ar por diferentes personagens, como médico e agente da Organização das Nações Unidas (ONU), e oferecer cursos supostamente certificados por instituições nacionais e internacionais.

Segundo a Polícia Civil, Cohen criou uma organização social na cidade citada, e ou a divulgar cursos usando placas na fachada do local e postagens na internet. No entanto, as informações exibidas não condiziam com a realidade, o que levantou suspeitas de fraude. Por isso, a Justiça autorizou um mandado de busca e apreensão no endereço.

Durante as buscas, os policiais encontraram um simulacro de arma de fogo, fardamentos, insígnias com símbolos da ONU, crachás e identidades funcionais atribuídas a órgãos federais, embaixadas, agências internacionais e entidades eclesiásticas. Também havia diplomas que indicavam formação em áreas como neurocirurgia, robótica, genética, direito, física quântica, contraterrorismo e inteligência internacional. Os documentos estavam em português, inglês e hebraico.

Em cartões de visita, Cohen ainda se apresentava como representante de escritórios localizados em Washington D.C. e Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Ele foi preso por falsificar documentos públicos e privados e por usar, sem autorização, símbolos e logotipos de órgãos oficiais. A polícia agora investiga se ele contou com a ajuda de outras pessoas e se também cometeu outros crimes, como estelionato ou exercício ilegal da medicina.

A divulgação da identidade do investigado foi autorizada pela autoridade policial com base na Lei 13.869/2019 e na Portaria Normativa 547/2021, com objetivo de identificar possíveis outras vítimas.