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COLUNA DO DOMINGOS KETELBEY

À Justiça, Kowalsky diz que anda armado na Câmara por ameaças de Novandir e equipe

No processo, o procurador diz que Novandir é “um cidadão belicoso”

Kowalski alega na Justiça que porte de arma se dava em resposta à ameaças de Novandir e equipe (Foto: Divulgação)

No centro de uma crise que sacudiu a Câmara Municipal de Goiânia, o procurador-geral da Casa, Kowalsky Ribeiro, afirmou na queixa-crime contra o vereador Sargento Novandir (MDB), que protocolou nesta terça-feira (6), que seu porte de arma é consequência direta de ameaças atribuídas pelo parlamentar e seus assessores. Desde 2022, por resolução, tanto servidores como vereadores não podem andar armados no legislativo goianiense.

No processo, o procurador diz que Novandir é “um cidadão belicoso”, com porte funcional, e que atua com “postura agressiva, de pressão e coação”. Segundo ele, o pedido de porte de arma autorizado pela Polícia Federal foi feito “em função das ameaças de insatisfeitos com sua atuação e também pela postura” do vereador, além de condutas atribuídas aos assessores parlamentares Eduardo Duarte Gomes (“Dudu Paraguaio”) e Divino Sérgio Dorneles (“Serginho Paraguaio”).

“[Novandir] utiliza Dudu Paraguaio e Serginho Paraguaio para cometer ameaças, concussões e pressões a servidores e a este procurador”, escreveu Kowalsky. Por isso, solicitou ao Judiciário medidas protetivas que impeçam contato dos três com ele, além da proibição de frequentarem a Procuradoria da Câmara e da fixação de distância mínima de 300 metros em ambientes públicos de trabalho, como fóruns, Prefeitura e o próprio Legislativo

Kowalsky nega que tenha apontado uma arma contra o chefe de gabinete de Novandir e sustenta que foi ele quem sofreu agressões verbais e ameaças. O procurador também afirma que o episódio seria uma retaliação por ter enviado ao Ministério Público documentos funcionais de uma ex-servidora vinculada a uma organização social que recebeu R$ 2,9 milhões em emendas parlamentares do vereador. Desde então, ainda em 2024, ele alega assédio por parte dos assessores do parlamentar.