Eduardo Costa interrompe serviços comunitários e Justiça cobra explicação
Cantor foi condenado em ação movida pela apresentadora Fernanda Lima
A Justiça do Rio de Janeiro deu um prazo de cinco dias para que o cantor sertanejo Eduardo Costa explique por que parou de cumprir a pena de prestação de serviços comunitários na Associação de Assistência às pessoas com fibrose cística, no Centro da capital fluminense.
O artista, cujo nome verdadeiro é Edson Vander da Costa Batista, foi condenado em fevereiro deste ano pelo 4º Juizado Especial Criminal (Jecrim), do Leblon, a cumprir oito meses de serviços comunitários. A sentença é resultado de um processo movido pela apresentadora Fernanda Lima, que o acusou de fazer postagens ofensivas contra ela nas redes sociais.
Eduardo Costa chegou a escolher a instituição onde prestaria o serviço e iniciou o cumprimento da pena no mesmo mês da condenação. No entanto, ele parou de comparecer em março — sem apresentar qualquer justificativa até agora.
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Diante do sumiço, o Ministério Público chegou a pedir a prisão do cantor. A juíza Maria Tereza Donatti, responsável pelo caso, determinou que ele e sua defesa sejam intimados para explicar a ausência.
Nas redes sociais, Eduardo negou qualquer condenação. Em fevereiro, ele publicou um vídeo nos stories do Instagram afirmando que a informação era falsa. “Isso é mentira, isso é fake news, que não tem nada disso”, declarou.
Segundo o sertanejo, tudo seria parte de uma tentativa de desviar a atenção de outro processo do qual ele teria saído vitorioso. “As próprias pessoas que perderam esse processo é que soltaram essa fake news aí para poder tirar o foco”, disse.
Ainda no vídeo, ele itiu a existência de um processo relacionado a uma fala sua de 2018, mas alegou que o caso “nem foi concluído ainda”. “Hoje nossa liberdade de expressão está escassa”, completou.
A Justiça, no entanto, pensa diferente — e quer explicações formais.
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