Ferj se reunirá com clubes para discutir bola do Campeonato Carioca

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) realizará, nesta quinta-feira (13/2), uma reunião extraordinária com os clubes envolvidos na disputa do Campeonato Carioca deste ano. Isso porque a bola da competição, fabricada pela empresa brasileira “Penalty“, tem sido alvo de várias críticas. As mais recentes foram de Filipe Luís, Rossi, técnico e goleiro do Flamengo, respectivamente, e Guga, lateral do Fluminense.

Além do Carioca, a S11 Ecoknit (bola utilizada pela Penalty nesta temporada) também está presentes nos Campeonatos Paulista, Paraense, na Copa do Nordeste (organizada pela CBF), e é adotada pelas Federações Boliviana e Uruguaia. E, de acordo com a empresa, ela segue os parâmetros exigidos pela Fifa e possui o selo máximo da entidade, o Fifa Quality Pro.

No Paulistão, a S11 Ecoknit também foi criticada. Após a vitória do Corinthians contra o Santos, na última quarta-feira (12/2), o atacante Neymar concordou com a reclamação de Filipe Luís e afirmou que a bola “é muito ruim” e que ela “tem que melhorar um pouco mais”. Além do astro santista, o técnico Tite, quando estava à frente do comando técnico do Flamengo, reclamou do material da Penalty.

Esta não é a primeira vez que uma bola é bastante criticada. O caso mais famoso é o da Jabulani, modelo utilizado pela Adidas na Copa do Mundo de 2010. À época, as reclamações eram de que sua trajetória variava muito. No início do ano, Mikel Arteta, ex-jogador e atual técnico do Arsenal, criticou a Puma pelo modelo utilizado pela empresa na Copa da Liga Inglesa.

Além da bola S11 Ecoknit, outro assunto que será discutido na reunião da Ferj com as equipes é a qualidade dos gramados do Cariocão. Para este assunto, estará presente a Greenleaf, responsável por cuidar da grama do Maracanã, criticado por Flamengo e Fluminense. O Estádio Moça Bonita, casa do Bangu, é outro que também se tornou foco de protestos.