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MINISTÉRIO DE CONTAS

Vereadora aciona TCM para suspender prorrogação da calamidade financeira em Goiânia

A vereadora Aava Santiago (PSDB) acionou o Ministério de Contas de Goiânia para suspender a…

Vereadora aciona TCM para suspender prorrogação da calamidade financeira em Goiânia
Vereadora aciona TCM para suspender prorrogação da calamidade financeira em Goiânia (Foto: Reprodução)

A vereadora Aava Santiago (PSDB) acionou o Ministério de Contas de Goiânia para suspender a tramitação do decreto que prorrogaria o estado de calamidade financeira na capital. Segundo a tucana, “é inaceitável que a Prefeitura alegue calamidade financeira enquanto celebra contratos milionários, promove shows e amplia despesas com serviços urbanos. A prorrogação desse decreto, sem transparência e sem os devidos esclarecimentos à Câmara, precisa ser contida de imediato”.

Segundo ela, a prefeitura não apresentou à Câmara Municipal a prestação de contas do primeiro quadrimestre de 2025 e, sem esse demonstrativo, não se sabe a real situação financeira do município. Para Aava, diferente do primeiro decreto de calamidade, em fevereiro de 2025, desta vez não houve parecer ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o que levanta dúvidas sobre a medida.

Assim, ela pede a apuração imediata das possíveis irregularidades, a requisição de documentos à Secretaria Municipal de Finanças e à Prefeitura e a suspensão cautelar da tramitação do decreto de calamidade financeira, até que os dados financeiros sejam apresentados de forma clara e completa. O pedido está, atualmente, em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

Números

A vereadora colocou na ação que, nos dois primeiros meses deste ano, o superávit entre receitas e despesas primárias do município foi de R$ 638,8 milhões. O número representa o crescimento de 72,17% em relação ao mesmo período de 2024. Além disso, argumenta que houve o aditamento do contrato com a empresa Limpa Gyn (responsável pela limpeza urbana) em R$ 374 mil mensais, que chega a um total de R$ 8,9 milhões a mais no valor global (R$ 509,9 milhões).

Em outro ponto, ela cita que houve a permissão de contrato de R$ 167 milhões sem licitação para sinalização viária, firmado pela Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito, conforme reportagem do jornal O Popular. E ela também pontua que as contratações para a Pecuária de Goiânia 2025 somaram R$ 1,65 milhão em cachês para artistas como Amado Batista, Luan Pereira, Edson & Hudson e Pablo, todas com inexigibilidade de licitação, conforme publicado no Diário Oficial do Município.

O Mais Goiás procurou a prefeitura de Goiânia para comentar o pedido e aguarda retorno.